Superintendência de trabalho discute situação de motoristas de app em BH

Representantes dos motoristas de aplicativos de Belo Horizonte, das plataformas de viagem, da Polícia Militar (PMMG) e da Câmara dos vereadores,  se reuniram, nesta quarta-feira (26), na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MG), para discutir a situação dos profissionais.

A SRTE-MG estima que mais de 100 mil motoristas de app rodam diariamente na capital. Por isso, o órgão estuda maneiras de melhorar a prestação do serviço, como a construção de pontos de apoio e a criação de uma faixa exclusiva para motociclistas. 

Para o superintendente de trabalho Carlos Calazans, o objetivo do encontro foi primordial para a discussão das possibilidades para a promoção de mudanças no setor, que está em frequente expansão na capital.

" Na reunião tivemos a chance de elencar medidas que podem ser tomadas na cidade, de forma rápida, como a parceria com empresas e grandes franquias, para que os profissionais tenham direito ao básico, como o uso do banheiro, de forma gratuita. Para melhorar a segurança, a criação da parceria com a PM vai ajudar e muito a categoria, com a possibilidade da criação de um canal direto", destacou Calazans. 

Calazans apontou também a criação de medidas que podem demandar mais tempo e até um estudo de tráfego. "A criação de uma faixa exclusiva para motociclistas, como já acontece em São Paulo, pode ser uma possível solução para diminuir o número de acidentes entre os condutores. Vamos levar essa ideia para a PBH", pontuou o superintendente de trabalho. 

Audiência Pública
Ainda conforme Calazans, será agendada, para  o mês de Julho, na Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte, uma audiência pública para debater a situação dos motoristas de aplicativo na capital. Todas as ideias e sugestões reunidas na reunião, desta quarta-feira, serão levadas. 

"Além disso, vou novamente levantar a bandeira sobre a possibilidade de regulamentação dos motociclistas. Já pedi a suspensão desse serviço até sua regulamentação em Belo Horizonte. Vamos novamente debater sobre esse tema", destacou Calazans.