15/04/2024 às 08h24min - Atualizada em 15/04/2024 às 08h24min

Empresas de BH seguem menos endividadas que as do Estado

Principais contas em atraso são referentes à água e luz, serviços de comunicação e bancos

- Por O Tempo
Inadimplência de empresários em BH é menor do que no Estado — Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Com 2,6% de inadimplência, os empresários de Belo Horizonte seguem menos endividados que os do Estado (6,71%). O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (15/4) pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O menor endividamento da capital em relação a Minas é uma tendência observada desde o encerramento de 2023, que se repetiu em fevereiro deste ano. 

Segundo Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL/BH, as empresas têm reagido bem às mudanças macroeconômicas, como redução da taxa Selic, por exemplo. 
No mês de fevereiro, os CNPJs devedores da capital mineira com o maior número de negativações se concentraram nos seguintes segmentos:
52,34% - Serviços
29,66% - Comércio
6,57% - Indústria
0,14% - Agricultura

Já em Minas, a ordem dos segmentos mais devedores segue a mesma lógica, mas com números diferentes:
42,98% - Serviços
35,63% - Comércio
8,86% - Indústria
0,44% - Agricultura

Enquanto o valor médio devido pelas pessoas jurídicas de BH, em fevereiro de 2024, era de R$ 5.761,27. Já as contas em atraso das empresas de Minas somam R$ 6.339,70. Os valores em atraso por segmentos na capital mineira e Estado são os seguintes:

Belo Horizonte:
Comércio – R$ 6.672,34
Serviços – R$ 5.619,72
Indústria – R$ 5.751,34
Agricultura – R$ 4.140,34
Minas Gerais:


Comércio – R$ 7.167,65
Serviços – R$ 6.101,89
Indústria – R$ 6.770,09
Agricultura –  R$ 7.888,10

As principais dívidas das empresas belo-horizontinas são referentes aos seguintes segmentos:
serviços de comunicação (4,33%)
contas de água
energia elétrica (4,26%)
bancos (4,11%)
comércio (2,05%)

Já as empresas de Minas Gerais acumulam débitos referentes a:
água e luz (12,31%)
bancos (10,87%)
serviços de comunicação (5,81%)
comércio (2,31%)
Em relação ao número de dívidas por CNPJ, na comparação anual (Fev.24/Fev.23), as empresas da capital mineira tiveram um aumento de 3,67%. Contudo, na análise mensal (Fev.24/Jan.24), foi registrada uma queda de 2,65%. 


O mesmo indicador para o Estado aponta uma queda na análise mensal, que passou de 10,33% em janeiro, para 7,99% em fevereiro. Neste recorte, Minas Gerais obteve melhor resultado que o Brasil (9,14%) e a região Sudeste (10,25%).  Para o presidente da CDL/BH, os dados apontam uma melhora na capacidade de pagamentos das empresas, resultado não apenas da melhora econômica, mas também do Pronampe e do programa Desenrola.


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