26/07/2024 às 09h18min - Atualizada em 27/07/2024 às 00h01min

Doença de Parkinson afeta mais de 8,5 milhões de pessoas no mundo

Doença de Parkinson

TV PE
Imagem divulgação
A Doença de Parkinson é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma condição cerebral que causa distúrbios de movimento, mentais e do sono, dor e outros problemas de saúde. 
Trata-se de uma doença neurodegenerativa que afeta a capacidade do cérebro de produzir dopamina (uma substância química que ajuda a controlar os movimentos). 
De acordo com as estimativas globais da OMS, de 2019, mais de 8,5 milhões de pessoas em todo o mundo são diagnosticadas com Parkinson. A maioria dos pacientes são de meia idade a idosos, embora também possa ocorrer em pessoas mais jovens.

Segundo a especialista no assunto, Adriana Libório, neurocirurgiã, a doença de Parkinson é caracterizada pela degeneração progressiva das células nervosas, resultando em uma diminuição da produção de dopamina. Isso se reflete em sintomas como tremores, rigidez muscular, bradicinesia e instabilidade postural.
“Um diagnóstico preciso é de suma importância para iniciar a intervenção adequada. Minha abordagem inclui uma avaliação minuciosa dos sintomas, exames neurológicos específicos para confirmar a presença da doença”, explica. 

Tratamento:
Medicamentos e terapias podem ser eficazes na gestão inicial dos sintomas, proporcionando alívio. No entanto, à medida que a doença progride, o tratamento cirúrgico pode ser considerado para melhorar a qualidade de vida do paciente. O acompanhamento conjunto com o neurologista e o neurocirurgião é super importante para os cuidados da doença.
Cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS):
A Cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda é uma opção valiosa para pacientes com Parkinson. Nesse procedimento, eletrodos são implantados em áreas específicas do cérebro, entregando impulsos elétricos para modular a atividade neural e reduzir os sintomas motores.

A decisão pela cirurgia é baseada em uma cuidadosa avaliação do paciente, considerando fatores como a gravidade dos sintomas, resposta aos medicamentos, tempo de doença e saúde geral. 
“Essa abordagem personalizada visa garantir os melhores resultados possíveis.
Um acompanhamento pós-operatório abrangente para otimizar a adaptação do paciente à terapia de DBS, com programações da neuromodulação e ajustando conforme necessário para assegurar os melhores resultados a longo prazo”, relata Adriana Libório 
A Doença de Parkinson é desafiadora e não tem cura, mas o tratamento cirúrgico especializado, como a Estimulação Cerebral Profunda, oferece esperança e melhora significativa dos sintomas e da qualidade de vida.


Dra Adriana Libório
Neurocirurgiã e membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Podcast edinhotaon/ Edno Mariano

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Claudio gomes da silva leite
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