"Os falantes brincam com a língua e as variações de gênero criam muitos sentidos no Português. Vimos isso no BBB, vejam só, com o famoso 'Calma Calabreso'. E a escola é um espaço poroso aos tempos, onde a diversidade pode e deve existir, bem como o debate sobre uma língua que é viva e dinâmica. Isso nunca significou que as escolas, ou os falantes, querem mudar o acordo ortográfico de 2006, ou abandonarem a norma culta. Isso é uma falácia, um projeto que não protege o ensino e ainda cria um ambiente de perseguição nas escolas, cerceando a liberdade de aprender e ensinar", afirma a vereadora Cida Falabella, líder da bancada do PSOL e integrante da comissão de Cultura e Educação da CMBH.