03/10/2024 às 09h44min - Atualizada em 04/10/2024 às 00h01min

Tratamento da asma na infância e adolescência

Pneumologia Pediátrica

Vérité Comunicação
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Asma: acompanhamento adequado para um melhor controle da doença

O controle da asma na faixa etária pediátrica deve focar inúmeros aspectos. A ciência caminha para a era da medicina personalizada, é fato, mas ainda é preciso que médicos dediquem momentos preciosos na consulta dos seus pacientes em relação à educação em asma.

“No caso da pediatria, assim que o paciente tiver condições, ele deverá participar ativamente nesse processo junto com seus responsáveis”, enfatiza a pneumologista pediátrica Marina Buarque de Almeida, ressaltando que para um bom controle da asma, a GINA 2024 (Global Initiative for Asthma) reforça tópicos importantes, que farão com que o pediatra converse com pacientes e familiares sobre diversos aspectos, tais como:

Avaliar o controle dos sintomas da asma a longo prazo, que inclui:
  • Ter muito pouco ou nada de sintomas da asma
  • Não ter sintomas da asma que interfiram no sono
  • Conseguir executar suas atividades físicas sem nenhuma limitação pela asma
Focar em minimizar os riscos da asma a longo prazo, que inclui:
  • Ficar sem exacerbações (sem crises)
  • Manter a função pulmonar do paciente no seu melhor possível (geralmente é feito nos paciente acima de seis anos)
  • Não precisar de corticosteroides sistêmicos de manutenção para controle da asma
  • Ficar sem efeitos colaterais dos medicamentos de uso contínuo

A médica cita outros tópicos importantes que o pediatra irá abordar durante a consulta:
 . Conversar, questionar e alinhar com o paciente e seus responsáveis sobre suas expectativas a respeito do tratamento da asma;
. Reforçar que manter somente o controle da asma não é suficiente! Ele irá questionar e investigar sobre os fatores de risco para desfechos desfavoráveis; assim poderá identificar se o paciente em questão é de maior risco ou não;
. Como o controle de sintomas pode ser discordante do risco de desfechos desfavoráveis, o pediatra poderá orientar que se trata de um caso potencialmente mais grave, o que pode reforçar a necessidade de manutenção do tratamento mesmo diante de um cenário em que a família e o paciente acreditem que este está muito bem controlado e não corre mais riscos.

A especialista reforça que essa parceria entre pediatra, paciente e seus responsáveis é muito importante, pois a asma não é uma doença estática e todos esses ajustes precisam ser feitos ao longo do tempo e das consultas de seguimento. “Não deixe de fazer o acompanhamento correto, com consultas programadas para um adequado seguimento e controle da doença”, conclui Marina.
 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
LUCIANA RODRIGUEZ CRISTALINO
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