Júlia Giovanni ganha força e integra quadro estadual do Cidadania Mulher

Foto: Redes Sociais

O colunista Thiago Carvalho, ao analisar o evento, destaca a estratégia do Cidadania em promover encontros como este, que não apenas valorizam a presença feminina, mas ocupa um espaço eleitoral. A participação de Júlia Giovanni, Presidente do Cidadania Mulher de Nova Lima, e a vereadora de Sabará, Conceição Arruda, mostra as lideranças femininas que compõe o partido de diferentes cidades de Minas.

Carvalho observa que João Marcelo Dieguez, prefeito de Nova Lima e vice-presidente estadualdoCidadania, ao alçar Giovanni com seu aval, dá à pré-candidata a vereadora uma posição de destaque. Isso se deve ao antagonismo com Juliana Sales, que nas eleições de 2020 esteve nesse espaço político.
 

"É uma reprise de 2020, quem não lembra do slogam ‘Ju e Jão’ da até para manter o mesmo. Dieguez sabe que precisa de mulheres em seu palanque, e o investimento político na vereadora Juliana Sales não gerou frutos para seu grupo, muito pelo contrário. Agora Júlia, que migra de um partido de esquerda, o PT, para um de centro, ajudará muito na composição desse grupo eleitoralmente.”

“Acompanho Júlia politicamente há um bom tempo, e é notória sua capacidade de mobilização e articulação. Esse espaço não é favor, é mérito do trabalho que ela vem realizando. Todos os desafios enfrentados por ela, até se tornar protagonista feminina do partido do prefeito, foram registrados em nossas matérias. Nesse momento, Júlia tem a oportunidade de mostrar seu potencial político ao grupo, potencial este que já é reconhecido por João Bosco, presidente municipal do Cidadania”, diz o colunista.

Além disso, Thiago Carvalho ressalta a presença de João Vítor Xavier, deputado estadual e presidente estadual do partido, e Luzia Ferreira, vice-presidente nacional do Cidadania, como um sinal do apoio do partido às pautas defendidas por Júlia. “Este respaldo é essencial para o fortalecimento dessa liderança no Cidadania Nova Lima e espero que isto não seja somente em ano eleitoral”, conclui Carvalho.