10/05/2024 às 22h01min - Atualizada em 13/05/2024 às 00h00min

Células tronco: Entenda como elas podem ajudar no tratamento de lesões

Cada vez mais as células tronco têm sido usadas para tratar lesões, mas elas ainda têm potencial a ser explorado para outros problemas de saúde, como doenças neurodegenerativas, afirma o neuro-ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho

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Você com certeza já ouviu falar em células tronco, mas você sabe o que são e como são usadas essas células?

As células-tronco são células que possuem a capacidade única de se “transformar” em diferentes tipos de células do corpo, o que ajuda a recuperar tecidos danificados com maior velocidade.

Elas são encontradas em tecidos adultos e em embriões em desenvolvimento e têm um grande potencial na medicina regenerativa, sendo estudadas para tratamentos de diversas condições médicas, desde lesões até doenças degenerativas, como explica o Nеuro-Ortopеdista e Diretor do Departamento de Tratamento com Uso de Células Tronco do CPAH - Centro de Pesquisas e Análise Heráclito, Dr. Luiz Fеlipе Carvalho.

“As células tronco já são amplamente usadas mundialmente para regenerar, em alguns casos em 100%, lesões. Mas já existem estudos em andamento para ampliar essas perspectivas, como o tratamento de doenças degenerativas cardíacas e neurodegenerativas, por exemplo, mas ainda são necessárias mais pesquisas para isso”, explica.

Como é feito o tratamento com células tronco?

De acordo com o Dr. Luiz Felipe Carvalho, as células tronco são retiradas do próprio paciente e aplicadas na região lesionada.

“As células são retiradas do próprio paciente, geralmente de tecidos como a medula óssea ou a gordura. Após a coleta, as células são processadas em laboratório e purificadas, em seguida elas são aplicadas na região afetada, então elas passam a se diferenciar em células iguais às da região e ajudam a acelerar o processo de cicatrização além de diminuir e modular as dores melhorando muito a recuperação”.

“Esse tipo de procedimento não encontra rejeição do organismo, justamente pelas células terem sido retiradas do próprio paciente, mas traz excelentes benefícios na recuperação da lesão”, afirma Dr. Luiz Felipe.


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